terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vamos ler...

Vimos sugerir, aos alunos e professores do secundário, a leitura do livro "Cartas a uma jovem matemática" de Ian Stewart.

Esta obra conta aos leitores o que Ian Stewart desejava ter sabido quando era estudante.
Levanta questões sobre o que é a matemática e porque vale a pena praticá-la, a relação entre lógica e prova, o papel da beleza no pensamento matemático, o futuro da matemática e como lidar com a comunidade dos matemáticos.
Tudo isto num estilo que combina subtileza, humor e um talento especial para ir direito ao assunto.

Sobre o autor: Ian Stewart é professor de matemática na Universidade de Warwick e diretor do Mathematics Awareness Centre. Escreveu mais de 140 ensaios de investigação sobre assuntos tão diferentes como simetria na dinâmica, formação de padrões, caos e biologia matemática, e também vários livros, onde se incluem Deus joga aos dados?, Que forma tem um floco de neve?, entre outros.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Vem ouvir... Clara Haddad


Depois da apresentação, começou a sessão...

... todos atentos às palavras mágicas saídas do poço...

... presos aos gestos e movimentos...
 
... partilhámos momentos de fantasia, alegria e emoção.
Por este dia maravilhoso e inesquecível, bem haja Clara Haddad!


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Obras do Concurso Nacional de Leitura

Vergílio Ferreira nasceu em Melo (Gouveia) em 1916. Quando os seus pais emigraram para os Estados Unidos, em 1920, ficou a viver com as tias maternas, tendo ingressado no Seminário do Fundão em 1926. Os seis anos aí vividos, serão a inspiração para o seu livro Manhã submersa, adaptado ao cinema em 1980.
Em 1932, deixa o seminário e acaba o curso liceal no liceu da Guarda, indo depois para a universidade de Coimbra onde se licenciou em filologia clássica. Em 1942 começou a sua carreira de professor de Português, Latim e Grego, tendo lecionado em Bragança, Évora e Lisboa.

Foi em 1953 que Vergílio Ferreira publicou a sua primeira coletânea de contos, A face sangrenta. Em 1959 publicou a Aparição, livro que lhe rendeu o Prémio “Camilo Castelo Branco” da Sociedade Portuguesa de Escritores. 
Em 1984, foi eleito sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras e em 1992 torna-se membro da Academia de Ciências de Lisboa. Também recebeu o prémio Camões atribuído por um júri luso brasileiro.
O município de Gouveia homenageou Vergílio Ferreira, em setembro de 1995, data em que o escritor doou o seu espólio à biblioteca municipal.
Morreu em 1996 em Lisboa mas, a seu pedido, foi sepultado em Melo.
Após a morte do escritor, a Câmara Municipal de Gouveia e a Universidade de Évora criaram um prémio literário em memória de Vergílio Ferreira.


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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

José Maria de Eça de Queirós nasceu em novembro de 1845 na Póvoa de Varzim.
Ingressou em 1855, como aluno interno, no Colégio da Lapa do Porto e em 1866 terminou a licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra.
Em 1866, Eça de Queirós terminou a Licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra e passou a viver em Lisboa, exercendo a advocacia e o jornalismo.
Em 1869, numa viagem ao oriente assiste à inauguração do Canal do Suez, o que o inspirou a escrever obras como O Mandarim e O Primo Basílio.
Em 1870 ingressou na administração pública, sendo nomeado administrador do concelho de Leiria. Foi enquanto permaneceu nesta cidade, que Eça de Queirós escreveu a sua primeira novela realista, O crime do Padre Amaro, publicada em 1875.
Tendo ingressado na carreira diplomática, em 1873  foi nomeado cônsul de Portugal em Havana. Os anos mais produtivos de sua carreira literária foram passados em Inglaterra, entre 1874 e 1878, durante os quais exerceu o cargo em Newcastle e Bristol. Mais tarde seria nomeado cônsul em Paris onde, em 1888, escreveu a sua obra mais célebre Os Maias.
Morreu em 16 de Agosto de 1900 em Paris.
A sua bibliografia inclui 29 títulos, alguns dos quais póstumos, traduzidos em aproximadamente vinte línguas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Obras do Concurso Nacional de Leitura


Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Rocha) nasceu em S. Martinho de Anta (Vila Real) em 1907.
Após uma breve passagem pelo seminário de Lamego, emigrou com 13 anos para o Brasil onde durante cinco anos trabalhou na fazenda de um tio, em Minas Gerais. De regresso a Portugal, em 1925, concluiu o ensino liceal e frequentou em Coimbra o curso de Medicina, que terminou em 1933. Exerceu a profissão de médico em São Martinho de Anta e em outras localidades do país, fixando-se definitivamente em Coimbra, como otorrinolaringologista, em 1941.
Ligado inicialmente ao grupo da revista Presença, dele se desligou em 1930, fundando nesse mesmo ano, com Branquinho da Fonseca (outro dissidente), a Sinal, de que sairia apenas um número. Em 1936, lançou outra revista, Manifesto, também de duração breve.
A ligação à terra, à região natal, a Portugal, à própria Península Ibérica e às suas gentes, é uma constante dos textos do autor. A intervenção cívica de Miguel Torga, na oposição ao Estado Novo e na denúncia dos crimes da guerra civil espanhola e de Franco, valeu-lhe a apreensão de algumas das suas obras pela censura e, mesmo, a prisão pela polícia política portuguesa.
Contista exímio, romancista, ensaísta, dramaturgo, autor de mais de 50 obras.
Notável pela sua técnica narrativa no conto, pela expressividade da sua linguagem, frequentemente de cunho popular, mas de uma força clássica, fruto de um trabalho intenso da palavra, conseguiu conferir aos seus textos um ritmo vigoroso e original, a que associa uma imagística extremamente sugestiva e viva.
Várias vezes premiado, nacional e internacionalmente, foram-lhe atribuídos, entre outros, o prémio Diário de Notícias (1969), o Prémio Internacional de Poesia (1977), o prémio Montaigne (1981), o prémio Camões (1989), o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1992) e o Prémio da Crítica, consagrando a sua obra (1993). Faleceu em 1995.


Obras do Concurso Nacional de Leitura


Alice Vieira nasceu em 1943 em Lisboa. É licenciada em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Em 1958 iniciou a sua colaboração no Suplemento Juvenil do Diário de Lisboa e, a partir de 1969, dedicou-se ao jornalismo profissional, tendo também trabalhado no Diário Popular e no Diário de Notícias. Trabalhou em vários programas de televisão para crianças e desde 1979 tem vindo a publicar regularmente livros .   
Recebeu em 1979, o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com Rosa, Minha Irmã Rosa e, em 1983 com Este Rei que Eu Escolhi, o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil e em 1994 o Grande Prémio Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra. Recentemente foi indicada pela Secção Portuguesa do IBBY (International Board on Books for Young People) como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen. Trata-se do mais importante prémio internacional no campo da literatura para crianças e jovens, atribuído a um autor vivo pelo conjunto da sua obra.


Concurso Nacional de Leitura

Aqui estão mais informações sobre o Concurso Nacional de Leitura, destinado aos alunos do 3º CEB e do Secundário:

 - as inscrições para a  1ª fase, a realizar na escola, devem ser feitas até ao dia 18 de novembro, junto do professor de Português ou na biblioteca;

- as obras escolhidas para o 3º CEB, são:

  "Um fio de fumo nos confins do mar", de Alice Vieira e

   "Civilização", in "Contos" de Eça de Queirós;

- as obras selecionadas para o Secundário, são:

   "Manhã submersa" de Vergílio Ferreira e

   "Bichos" de Miguel Torga

Todas as obras estão disponíveis na biblioteca da escola sede e na biblioteca municipal.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

31 de outubro - Halloween -

Em parceria com os professores de Inglês do 2º CEB, celebrou-se o Halloween na biblioteca.
Num ambiente "assustador", os alunos puderam construir bruxinhas, percorrer labirintos e conhecer o futuro, predito por uma feiticeira bem disposta!