quarta-feira, 30 de abril de 2014

Em maio na tua BE...


Olimpíadas da Ortografia- Vencedores


Os alunos selecionados, nesta fase, realizarão nova prova no dia 28 de maio, pelas 12.30, na Biblioteca Escolar. Onde serão apurados os três melhores alunos do 3º Ciclo.

Biblioquiz - Maio



Clica aqui, responde ao quiz e vê se conheces a europa!

Uma história do 1 de Maio... antes de abril

“Todos os anos, a dia 30 de Abril, passava-se algo muito estranho nas casas da minha vila alentejana e que eu, até certa altura, pensei passar-se só em minha casa, porque avisados pelos meus país e avô, este ritual anual familiar era para ser guardado em grande segredo.
Cerca da meia-noite, éramos acordados pelo meu avô e a minha mãe, a dar-nos um cálice de licor de poejo e um bolo muito pequenino chamado "broinha". Antes de bebermos o licor dizíamos juntos “viva, não deixamos entrar os burros no Maio”. O avô emocionava-se sempre até às lágrimas e eu continuava a não entender este ritual quase sagrado. Os mais velhos, diziam que Maio era o mês dos burros e portanto aquele brinde à meia-noite, era-me estranhamente natural.
Numa tarde de Verão, quando todos dormiam a sesta, eu lia um livro do baú do avô (livros esses que depois de lidos às escondidas eram guardados no baú e tapados com uma toalha de linho antiga), o meu avô disse-me: «agora que estamos aqui sozinhos quero contar-te uma coisa, mas quero que saibas que é mais um segredo dos nossos». Perguntei-lhe: «Avô, segredo igual aquele que o avô me contou, quando lia o jornal O Século e ao ler a frase de Salazar "rapidamente e em força" e o avô disse “fascista dum cabrão"! E de seguida explicou-me o que queria dizer fascista?» «Exactamente, minha querida. Então a partir de agora, vais saber o verdadeiro significado deste brinde secreto que se passa à mesma hora, em casa de todos os camaradas da nossa vila. Dia 1º de Maio é o dia consagrado ao trabalhador e por tal é festejado com alegria nos países livres. Muitas lutas tem acontecido para que esse dia seja respeitado, até trabalhadores em manifestações, nos seus locais de trabalho, têm perdido a vida. Aqui em Portugal, temos um governo fascista, apoiado pela polícia pide, como o avô já te explicou».
«Então por causa dos pides informadores, nós tivemos de arranjar uma maneira de festejar o 1º de Maio, e ao mesmo tempo protegermos a família. Inventámos esta "tradição" de não deixarmos entrar o Maio. Mas o certo minha querida, é que na hora que bebemos o licor, nós adultos, sentimos os camaradas que morreram ao nosso lado, os que estão nas prisões da pide, os exilados, e clandestinamente vivendo. Sentimos a esperança de podermos viver o nosso dia 1º de Maio em liberdade».
De repente, sentimos os passos da minha mãe e rapidamente escondemos o livro "Quando os Lobos Uivam" de Aquilino Ribeiro, no baú e sorrimos os dois, cúmplices. A minha mãe disse ao meu avô: «Meu pai, tenha cuidado com essas conversas, ela é uma criança».
Nessa noite, ao beber o licor de poejo e ao comer a minha broinha, o meu olhar cruzou-se com o do meu adorado e querido avô e silenciosamente dissemos, vivam os trabalhadores! Viva o 1º de Maio!”
Ester Cid
(ao abrigo do código do autor)

segunda-feira, 28 de abril de 2014

sexta-feira, 25 de abril de 2014

25 de abril de 1974... 40 anos depois!



 
"Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo."

Sophia de Mello Breyner

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Bibliopaper- No caminho da leitura

 O “Dia Mundial do Livro e do Direitos de Autor" é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril, dia de São Jorge.
Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Saint Jordi) e recebem em troca, um LIVRO.
Numa data especial, uma prova especial... os alunos do 9º E percorreram  caminhos da leitura e de livros através da realização de um bibliopaper bilingue (Português e espanhol). Muito empenhados e, pareceu-nos, divertidos... 


Tertúlia "25 de abril em gouveia"


No dia 23, o auditório da Escola Secundária transformou-se em espaço de partilha de ideias em forma de tertúlia. Na primeira pessoa a D. Maria do Céu Ferreira partilhou as suas vivências, experiências e muito mais... sobre o 25 de abril de 1974, com os alunos do 12º ano.

Olimpíadas da Ortografia

Uma forma original de comemorar o dia mundial do livro ;). O dia 23 foi o escolhido para a realização das olimpíadas da ortografia. Os resultados serão afixados no decorrer da próxima semana. Obrigada e Boa Sorte a todos os participantes!

sábado, 19 de abril de 2014

Olímpiadas da ortografia


Nota: As Olimpíadas da Ortografia destinam-se aos alunos do nosso Agrupamento do 7º ao 9.º ano de escolaridade. A atividade desenvolve-se em duas etapas – Na primeira eliminatória serão realizadas provas no dia 23 de abril. Em cada turma, a equipa da BE selecionará os dois alunos que obtiverem a pontuação mais elevada. Na segunda eliminatória, os alunos selecionados nas turmas, realizarão uma prova na biblioteca, onde serão apurados os três alunos que obtiverem a pontuação mais elevada.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Projeto L

Na semana da leitura alguns alunos do 10ºA visitaram mais uma vez a junta de freguesia de S. Pedro com partilha de leituras, desta vez sobre a liberdade e o 25 de abril que se aproxima...


Roteiro vergiliano


Uma forma de  conhecer a vida e obra do escritor Vergílio Ferreira. O roteiro incluiu uma resenha histórica sobre o escritor e a sua literatura, dando a conhecer todo o seu espólio literário, na Sala Vergílio Ferreira da Biblioteca Municipal, seguiu-se a visita à aldeia de Melo que passou por alguns lugares que marcaram a sua vida e obra literária. A aldeia natal está presente em muitas das obras do autor, como podemos ver na  abertura da Aparição:
“Sento-me aqui nesta sala vazia e relembro. Uma lua quente de Verão entra pela varanda, ilumina uma jarra de flores sobre a mesa. Olho essa jarra, essas flores, e escuto o indício de um rumor de vida, o sinal obscuro de uma memória de origens. No chão da velha casa a água da lua fascina-me. Tento, há quantos anos, vencer a dureza dos dias, das ideias solidificadas, a espessura dos hábitos, que me constrange e tranquiliza. Tento descobrir a face últimas das coisas e ler aí a minha verdade perfeita.
Mas tudo esquece tão cedo, tudo é tão cedo inacessível. Nesta casa enorme e deserta, nesta noite ofegante, neste silêncio de estalactites, a lua sabe a minha voz primordial”.

Na semana da leitura " A fruta foi outra"

Livros foram disponibilizados na sala dos professores em caixas de fruta recicladas...

Montras com livros

Na semana da leitura os livros decoraram os corredores da escola ...