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 Mural com sugestões de Leitura

Somos o resultado dos livros que lemos, das viagens que fazemos e das pessoas que amamos.
Airton Ortiz
Consulta o mural e conhece as  sugestões de leitura da BE e da Comunidade Escolar

Feito com Padlet
 

21 de Fevereiro- Dia da língua materna

O Dia Internacional da Língua Materna é celebrado anualmente a 21 de fevereiro e visa promover, preservar e proteger todas as línguas faladas pelos povos em todo o mundo.
Estima-se que existam mais de 7000 línguas em todo o globo. No entanto, metade destas corre o risco de vir a desaparecer...
Por isso, ler em português ajuda-nos a concretizar os objetivos da Unesco para a salvaguarda da nossa língua materna.
Segue em anexo, uma pequena mostra documental de livros disponíveis na biblioteca ESG.
Em cada uma das três bibliotecas, encontrarás, para além destes, uma grande diversidade de títulos de autores de expressão portuguesa.



 

27 de janeiro de 2019- Livros e filmes sobre o Holocausto

Newsletter " Lugares de memória"

 

5 dias, 5 livros




Book Trailler de "O nosso Iceberg está a derreter". Uma fábula dos tempos modernos.  Sugestão do Professor Joaquim Loureiro

"Um, Do, li, ta" um thriller emocionante Leia os primeiros capítulos aqui . Sugestão da D. Patrocínia Brazete

"Cem anos de solidão", um clássico da literatura, Leia os primeiros capítulos. Sugestão da D. Rosa Branca 

"Flores" de Afonso Cruz, um livro magnífico, é a vida descrita com poesia
Leia um comentário sobre o livro aqui.  Sugestão de Elsa Pinto

"Décimo Terceiro Poder" uma saga de romances históricos emocionantes Book Trailler. Sugestão de Miriam, 8ºA





A rapariga no comboio

Na véspera da estreia em Portugal do filme, sugerimos que leias primeiro o livro que lhe deu origem:
Todos os dias, Rachel apanha o comboio...

No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia...

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.

CRÍTICAS DE IMPRENSA

«A Rapariga no Comboio é o mais envolvente romance com um narrador inconfiável desde Em Parte Incerta. Este livro vai deixar os seus leitores arrepiados.»
New York Times
De leitura compulsiva, este é o thriller do momento, absorvente, perturbador e arrepiante.
Outubro de 2016



A culpa é das estrelas, Jonh Green




Atreve-te a ler algumas páginas aqui...

Junho de 2016

Índice Médio de Felicidade, David Machado
 Mensagem de David Machado aos seus leitores:






Debaixo de Algum Céu, Nuno Carmaneiro


Num prédio encostado à praia, homens, mulheres e crianças - vizinhos que se cruzam mas se desconhecem - andam à procura do que lhes falta: um pouco de paz, de música, de calor, de um deus que lhes sirva. Todas as janelas estão viradas para dentro e até o vento parece soprar em quem lá vive. Há uma viúva sozinha com um gato, um homem que se esconde a inventar futuros, o bebé que testa os pais desavindos, o reformado que constrói loucuras na cave, uma família quase quase normal, um padre com uma doença de fé, o apartamento vazio cheio dos que o deixaram. O elevador sobe cansado, a menina chora e os canos estrebucham. É esse o som dos dias, porque não há maneira de o medo se fazer ouvir.




A semana em que decorre esta história é bruscamente interrompida por uma tempestade que deixa o prédio sem luz e suspende as vidas das personagens - como uma bolha no tempo que permite pensar, rever o passado, perdoar, reagir, ser também mais vizinho. Entre o fim de um ano e o começo de outro, tudo pode realmente acontecer - e, pelo meio, nasce Cristo e salva-se um homem.




Embora numa cidade de província, e à beira-mar, este prédio fica mesmo ao virar da esquina, talvez o habitemos e não o saibamos.
Com imagens de extraordinário fulgor a que o autor nos habituou com o seu primeiro romance, Debaixo de Algum Céu retrata de forma límpida e comovente o purgatório que é a vida dos homens e a busca que cada um empreende pela redenção.

A narrativa de Debaixo de Algum Céu ocorre num lugar comum: um prédio encostado à praia, onde vários inquilinos vivem as suas existências singulares e, simultaneamente, conjuntas. No que diz respeito ao tempo, uma semana é o suficiente para entendermos a dinâmica dos habitantes e das suas vidas, o purgatório em que se encontram e os acontecimentos que se desenrolam desde o final do ano até ao início do outro. São várias as personagens que nos são introduzidas: uma senhora de idade que vive sozinha com o seu gato, casais com filhos que enfrentam as dificuldades de um matrimónio já longo ou de um ainda cru, um padre que enfrenta os mistérios da religião e a inquietude da alma, uma mulher que traz às costas o fardo de um grande pecado, um informático que trabalha de noite sobre o futuro que ainda há-de vir, um velho homem que faz música através dos objectos que encontra na praia. São pessoas que conseguimos facilmente reconhecer, pois cada andar é uma etapa da vida, uma divisão da existência humana e de todas as suas dimensões, medos, alegrias, vivências – ou até desistências.
Aquilo que sobressai na escrita de Nuno Camarneiro é a sua capacidade de colocar em palavras sentimentos e experiências que, por diversas vezes, passam desapercebidas ou ignoradas. O leitor, através deste romance, é convidado a entrar não apenas num prédio com janelas, portas, paredes e betão, mas, e sobretudo, numa visita guiada à sua própria natureza. Quando incitado a ler as características e dúvidas das personagens, é confrontado com pensamentos que são também os seus, com dúvidas que são também as suas. No fundo, Debaixo de Algum Céu mostra-nos um retrato de uma sociedade demasiado actual, de pessoas que contam as suas histórias; histórias que, de um modo ou de outro, nos pertencem. São problemas e inquietudes actuais, mas também seculares, a natureza do Homem posta a descoberto, como se a casa que o escritor fala não tivesse paredes, só janelas, só vidro, só uma transparência viva.
O novo romance de Nuno Camarneiro está repleto de muitas dúvidas e incertezas que não procuram uma resposta. Ao invés disso, e tal como diz o narrador da história, “Não há sentido ou moral que venha nele [o prédio] nem fora dele, que os olhos se fechem, que traga silêncio ou sossego, ou luz antes da luz.” Cabe ao leitor entender as palavras do escritor, revisitar as vidas apresentadas e procurar, na expiação das personagens, um sentido que comande a sua própria existência. Assim sendo, os temas que são retratados são explorados de uma forma inteligente e apelativa, sempre acompanhados de descrições belas, com o mar como pano de fundo, a água que tudo limpa e cujo sal arranha, magoa, mas obriga a sentir e a aprender.
Depois do seu primeiro romance, Nuno Camarneiro mostra-nos como é bela a sua narrativa, como é real e como, na sua alegoria, é possível encontrar uma reflexão. Os apreciadores da sua arte irão, certamente, deleitar-se com este novo romance, o qual marca a sua posição na literatura contemporânea nacional. E se Nuno Camarneiro enveredou já numa viagem promissora, certamente que serão, cada vez mais, aqueles que o esperarão na praia, no cais, no porto, aguardando pelas suas histórias e pelas suas palavras. Porque, e utilizando as palavras do autor: “Uma história são pessoas num lugar por algum tempo.”
Pela mão destas pessoas com quem convivemos durante um curto espaço de tempo, descodificamos sentimentos que também já experimentámos, aprendemos lições que já intuíamos mas não tínhamos consciencializado, vemos traduzidos em palavras estados de alma difusos que reconhecemos sem nunca os termos nomeado. A descoberta deste livro acaba por ser também uma descoberta da estrutura dos afectos humanos e da forma como esses afectos evoluem e comandam as escolhas de cada um. Uma descoberta embelezada pela escolha cuidada das palavras a que este autor nos habituou e enquadrada pela presença constante de elementos primordiais como a praia, o mar, o frio, a chuva, a tempestade, que nos relembram a cada passo a nossa insignificância e a irrelevância dos nossos dramas.


Excertos:

“Do sangue para fora é quase tudo uma questão de serviço, pessoas que dão para mais tarde poderem cobrar. Os sorrisos são máscaras simpáticas, como os presentes, os beijos ou o sexo. O pragmatismo foi inventado antes do prédio, pratica-se aqui como em qualquer lado, são só homens e mulheres com vidas às costas.” (pág. 28).

“Quando fui pequeno, o inferno era quente e fundo, cheio de gente má que ardia nesse avesso de céu. Mas afinal o inferno é frio e sem companhia. O inferno vai do rés-do-chão ao terceiro e cada um arde por si, as dores separadas por paredes e noite, danados todos um a um.” (pág. 33).

“Assegurar-se de que o mundo novo não funcione pela mesma razão que o velho não funcionou, porque há homens que não cabem onde os querem meter. Porque há quem nasça com uma bomba desenhada na cabeça e passe a vida toda à espera de rebentar onde possa fazer mais danos. Por dentro do poder, da igreja, do escritório, da família, das letras, de uma casa cheia de fantasmas. Nenhum mundo pode ser perfeito se não tiver lugar para homens imperfeitos. No limite, talvez o único sistema possível seja o que parta de uma humanidade toda imperfeita em todas as coisas, a excentricidade como premissa.” (pág. 53).

“Depois a difícil questão da confissão. Os votos que fiz protegem-me do juízo mas não do pensamento, não do horror. Uma mulher conta um segredo a um homem à espera de que Deus a ouça e lhe perdoe, é uma coisa que se decide entre o pecador e o inventor do pecado. A mim cabe-me ouvir, calar e viver com o horror dentro de mim, sem castigo nem perdão. Mas eu sou um homem também, de pecados por todas as partes que se fundem com os alheios e, quando sonho, quando dispo os paramentos, quando vivo como outros vivem, acho-me incapaz de distinguir o mal que fiz do mal que escutei ou imaginei ou compreendi.

O lixo sai de casa e repousa no aterro onde é tratado e transformado, ninguém se preocupa com os contentores ou os carros da recolha ou os homens que o transportam. Mas é esse lixo residual, esse que se agarra às paredes e às mãos, a diferença entre o que produzimos e o que tratamos, é esse lixo que corrói os metais e a carne.

Deus é bom mas liga pouco a pormenores.” (pág. 61).
 




Padeira de Aljubarrota, de Maria João Lopo de Carvalho

Categoria- Romance histórico

Sinopse :

            O trajeto de Brites de Almeida, o seu nome de nascimento, cruza-se com o da rainha – infanta D. Beatriz de Portugal numa corte onde as intrigas colocam à prova alguns valores, incluindo os nacionais.

             A história de uma humilde, mas valente, mulher que coloca toda a sua coragem e valentia ao serviço da nacionalidade e que tem como pano de fundo o amor e a traição, em tempo de crise.

            Não haverá, em cada uma mulher portuguesa, uma Brites de Almeida?

Descubra-o através desta viagem literária/histórica.

Livro, de Luís Peixoto

            Relata a saga da emigração portuguesa para França à procura de melhores condições de vida.

            Livro expõe a magnitude do sonho e uma visão crua, mas irónica, terna ou grotesca, da realidade que ultrapassa, até, as fronteiras da literatura.


            Os romances de Luís Peixote estão publicados em Espanha, França, Itália, Inglaterra, Finlândia, Holanda, Brasil, Estados Unidos, entre outros.

            Autor de, Nenhum olhar e Cemitério de Pianos.



Bo@s leitur@s

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